sábado, 20 de junho de 2015

GRANDES MESTRES: GIOVANNI BELLINI



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Madona e o menino

Giovanni Bellini. 1431.  Óleo sobre madeira

 Veneza, c. 1430
Veneza, 1516

 
Giovanni Bellini é considerado o gênio inaugural da pintura renascentista, em particular veneziana. Em sua terra natal era também chamado de Giambellino e foi o mais famoso de uma família de pintores. Cunhado e amigo de Mantegna, teve Giorgione e Ticiano entre seus aprendizes.

Giovanni e seu irmão Gentile começaram a desenhar na casa de seu pai, Jacopo, de quem foram assistentes até quase os 30 anos. Os primeiros trabalhos de Giovanni têm forte influência da escola de Pádua, especialmente de Mantegna. Os primeiros sinais de independência aparecem em "A Agonia no Horto".

Em suas obras iniciais, Bellini combina a severidade e a rigidez da escola de Pádua com sua própria sensibilidade e com novos efeitos de cores. Seu estilo se revela em duas pinturas com o tema "Cristo Morto Carregado por Anjos".

Na década de 1470, Bellini fez uma "Transfiguração", de estilo veneziano, e "A Coroação da Virgem" para o altar da igreja de Pesaro. Não muito depois, pintou um quadro para um altar da capela da igreja de São Pedro e São Paulo, destruído por um incêndio em 1867.

Perto de 1480, Giovanni se concentrou nas suas obrigações como conservador das pinturas do grande salão do Palácio Ducal, que ele assumiu por um alto pagamento e a concessão de privilégios comerciais.

Enquanto reparava obras de seus antecessores, recebeu a encomenda para seis ou sete trabalhos, ilustrações das vitórias de Veneza nas guerras entre Frederico Barbarossa e o papado. Esses trabalhos não sobreviveram a outro incêndio, em 1577.

Muitas outras obras para igrejas felizmente foram preservadas. Elas mostram a incorporação de novas estéticas e técnicas pelo artista, muitas aprendidas com Antonello de Messina, que trouxe novidades de Flandres. Bellini popularizou o uso da tinta a óleo, diferente da têmpera usada pela maioria dos pintores.

Um intervalo de poucos anos separa as pinturas para o altar-mor de Frari e a Virgem do Doge Barbariga, em Murano, das obras da igreja de São Zacarias, em Veneza, de 1505. Outra obra para altar-mor, para a igreja de São Francisco em Veneza, é de 1507.

Os últimos dez anos da vida do mestre são repletos de encomendas. Até a marquesa Isabella Gonzaga de Mântova tinha dificuldade em obter de Bellini algumas obras.

Seu irmão Gentile morreu em 1507 e Giovanni completou o quadro "Prece de São Marcos", que ele deixara inacabado. Em 1513, era o único mestre do salão do palácio, empregando seu pupilo Ticiano como ajudante na conservação das obras.

Sua última obra foi "Festa dos Deuses", para o duque Afonso de Ferrara, mas o pintor morreu antes de terminá-la, tarefa legada a seus pupilos. Tanto artisticamente como pessoalmente, a carreira de Giovanni Bellini foi próspera e ele viveu o suficiente para ver sua própria escola brilhar.


Fonte: http://educacao.uol.com.br/biografias/giovanni-bellini.jhtm

A TINTA A ÓLEO

A tinta a óleo é a técnica de cavalete mais importante, popular e mais estudada. Desenvolveu-se por mais de seis séculos na Europa.
Foi consequência das modificações na elaboração da tinta têmpera e surgiu por ETAPAS.
A mais antiga das pinturas a óleo conhecida foi elaborada na Noruega no século XII. Ela é anterior aos irmãos Hubert (1366-1426) e Jan Van Eyck (1390-1441). Muitos pensam que Jan Van Eyck inventou essa tinta, mas na verdade o que ele criou foi uma tinta com óleo de secagem mais rápida. É provável que ele e outros pintores holandeses do século XV tinham azeites com boas propriedades secantes. Também a terebentina já era um diluente.


O Casal Arnolfini
 
Autor: ,Jan van Eyck, 1434, óleo sobre tábua, 82 cm × 60 cm, National Gallery, Londres

 


O uso do óleo como aglutinante foi inicialmente mais difundido no norte da Europa que no sul. No século XV começou a transição gradual da têmpera para a tinta óleo. Muitos artistas usavam as duas técnicas em seus quadros, começavam com a têmpera e terminavam com a óleo.
Em 1475, Antonello da Messina levou o óleo para Veneza, e o pintor Giovanni Bellini alcançou todas as suas possibilidades e especificidades técnicas. Em Veneza, a técnica foi muito bem aceita e assim difundida pela Itália e pelo resto da Europa. A partir daí a riqueza das cores, o brilho e a estética renascentista se desenvolveram de maneira triunfante.


Cristo alla colona, 1475-1479: de Antonello da Messina, óleo sobre madeira, 29,8 x 21 cm, Louvre.   




Doge Leonardo Loredan
 
Giovanni Bellini, têmpera e óleo sobre madeira, 1501, 61.60 X 45.10 cm
 

  Durante o século XVII, a prática de pintar quadros inteiramente com óleos aumentou e virou uma atividade rotineira. No mesmo século, houve um incremento da oferta na produção de tintas por profissionais, e até o século XVIII era possível comprar linhos preparados para pinturas e tintas a óleo guardadas em bolsas de couro. Também inventaram os pigmentos sintéticos, aumentando a paleta de cores. Em 1704, surgiu o azul da Prússia que substituiu o azurita e o azul ultramarino, que eram bem mais caros. Em 1750 surgiu o amarelo de Nápoles que substituiu a purpurina amarela. Em 1802 surgiu o azul de cobalto. Em 1828 o azul ultra marino foi produzido sinteticamente, ficando mais barato. No século XIX, as tintas passaram a ser comercializadas em tubos de estanho. Com isso, os artistas não precisavam perder tempo fabricando suas tintas.


Composição:


            Pigmento + óleos vegetais (linhaça, papoula, nozes, soja, girassol, cânhamo, açafrão, tabaco, algodão e etc);

Solvente: terebentina, água rás e querosene (algumas pessoas não indicam);

Para secagem mais rápida: secante de cobalto;

Para maior fluidez (deixar a tinta mais rala) deve usar a terebentina e/ou óleo de linhaça;
Suporte: linho, madeira e algodão (com fundo de gesso, polímero acrílico ou gola e gelatina);


Os pigmentos mais adequados são: branco de titânio, branco de zinco, azul de ultramar, azul cobalto, azul cérulo, verde cobalto, terras verdes, verde oxido de cromo, amarelo de cádmio, amarelo ocre, terras de siena, amarelo de Nápoles, amarelo de marte, amarelo cobalto, amarelo hansa, vermelho ocre, vermelho indiano, vermelho de cádmio, vermelho de marte, preto marfim, preto mineral, preto de carvão vegetal, violeta de cobalto, violeta de manganês, violeta de marte, marrom de marte, siena queimada e sombra natural. Claro que podemos usar terra e outros tipos de pigmentos para produzir nossas próprias tintas.
O óleo de linhaça é o mais usado e é encontrado em papelarias e em casas de materiais de arte. É bem fácil de ser encontrado. Ele é extraído das sementes maduras da planta do linho. O óleo extraído pela prensagem a frio é de melhor qualidade para as tintas ao contrário do que é extraído pela prensagem a quente, realizada com a ajuda de vapor, que é o processo mais comum. O aquecimento do óleo de linhaça a temperaturas entre 272°C e 302°C, o tansforma em óleo polimerizado, alterando suas propriedades físicas mecânicas. O resultado é um óleo mais viscoso e parecido com mel.




Sementes de linhaça


Características:

Flexibilidade e elasticidade;

Liberdade de efeitos;

Pouca alteração das cores após a secagem;

Brilho;

Secagem lenta;

Grande variedade de tintas; 

Receita:


Aquecer o óleo de linhaça e acrescentar 1% do volume de cera de abelha derretida. Sobre um azulejo ou vidro, coloque o pigmento e acrescente o óleo aos poucos e ir amassando e misturando com uma espátula ou pilão de vidro ou cerâmica.
O processo de misturar é importante para uma boa tinta, quanto mais misturada e amassada, melhor é a tinta.



                                       
Óleo de linhaça da Acrilex


 

 
             Óleo de papoula: não é tão antigo quanto o de linhaça e não teve a mesma popularidade entre os artistas. É mais claro que o de linhaça e tem tendência a amarelar menos. O tempo de secagem é mais lento e forma uma película mais fraca e tende a rachar. Pode ser misturado ao óleo de linhaça e ao de nozes.

Sementes de papoula


Óleo de papoula


Outros óleos

 
Óleo de nozes: inferior ao de linhaça e superior ao de papoula. Seca quase tão rápido quanto o de linhaça, mas ele é mais caro. Com o tempo se torna rançoso e com odor forte. Pode ser misturado ao óleo de linhaça e ao de papoula.

Óleo de soja: é bem inferior ao de linhaça e precisa de agentes secantes. É comumente usado na indústria como substituto do óleo de linhaça. É utilizado como ingredientes de vernizes e esmaltes. Não amarela com o tempo.

 
Óleo de girassol: Possui propriedades equivalentes ao óleo de papoula, porém inferior a este. Na Europa, ele muitas vezes substitui o óleo de linhaça.

 
Óleo de cânhamo: Possui propriedades equivalentes ao óleo de papoula, porém inferior a este. As propriedades secativas deste óleo já eram conhecidas na Antiguidade e também é muito usado na Europa como substituto do óleo de linhaça. 
 
Óleo de algodão: não é recomendado, pois seu uso reduz a durabilidade da tinta.
 
 
 

A TINTA TÊMPERA

           A têmpera, que vem latim (temperare) significa misturar ou aglutinar, é a tinta mais antiga que temos. Foi usada na Antiguidade, Idade Média e na Renascença, nos murais das dinastias do Egito, Babilônia, Grécia, China e primeiras decorações da arte cristã.
Na maioria das vezes, era produzida pelos próprios artistas. Poucos fabricantes comercializavam as tintas para essa técnica. Na verdade, cada um tinha uma maneira de produzir.
Sua composição é basicamente: gema de ovo (sem película) + água + pigmento. 
Seu diluente e solvente é a água. Os aglutinantes podem ser: o soro de leite (têmpera caseína), gema de ovo sem película(têmpera ovo) e a clara de ovo batida em neve (têmpera albumina).

 
Características:
- ela é resistente a ação do tempo;
- sua secagem é rápida (o que não permite a mistura das cores no suporte);
- seu efeito é brilhoso e transparente;
- é solúvel em água;
- mantém o registro das pinceladas;
- não sofre rachaduras tardias; e
- depois de seca as cores mantêm-se muito próximas às do pigmento original.

 

  
Receita da Têmpera Ovo:

 
15 ml de gema de ovo sem a película (teoricamente a película evita o cheiro do ovo, mas quando eu fiz essa têmpera, tirei a película e continuou fedido);
9 gramas de pigmento em pó ou 3 a 4 ml de pigmento líquido;
7 ml de água;

 
A água e o pigmento deve ser adicionados aos poucos. Se preferir, pode acrescentar 15 ml de óleo para aumentar o tempo da secagem.

  

 

Receita da Têmpera Albumina:

 

15 ml de albumina da clara do ovo;
9 gramas de pigmento em pó ou 3 a 4 gotas de pigmento líquido;
7 ml de água;

 

A albumina é o soro resultante da clara em neve, então é preciso separar em um recipiente fechado a clara em neve, e aguarde a completa decantação do soro. Depois é só misturar aos poucos a água e o pigmento.
 
 
Algumas obras feitas com tinta têmpera:
 
 
 Cimabue, Crucifixo de São Domenino- 1268-1271  






       Piero della Francesa, O Batismo de Cristo- 1442
 


Duccio di Buoninsegna, A Virgem Sagrada e Cristo Menino com São Domenico e sta Áurea, têmpera s/madeira 



Fonte: http://a-winter-garden.blogspot.com.br/2011/08/receita-e-historia-da-tinta-tempera-e.html

 

GRANDES MESTRES: LORENZO LOTTO

 
 
"Adorazione dei pastori", 1525-1535 (Adoração dos pastores), Lorenzo Lotto, óleo sobre tela, 145,8 x 166,0 cm, Brescia Civici Musei
 
(Essa obra foi exposta em São Paulo, na Mostra "Mestres do Renascimento - Obras-Primas Italianas" no CCBB - SP - 13 de Julho 2013 a 29 de Setembro de 2013)
 
Lorenzo Lotto nasceu em Veneza em 1480 foi um pintor, desenhista e ilustrador italiano da Escola de Veneza. Ele pintou altares, obras religiosas e retratos. Por estar ativo durante a chamada Alta Renascença, ele constitui um estágio de transição entre os primeiros pintores de Florença e os maneiristas romanos do século XVI.

Lorenzo Lotto trabalhou em Treviso (1503-1506), em Roma (1508-1510), Bergamo (1513-1525), Ancona (1549) e finalmente em Loreto. Influenciou-se por Giovanni Bellini, visto que tinha bons conhecimentos sobre a pintura de Veneza. Também pode ver a marca do Naturalismo de Giorgione, em obras como a “Alegoria das Virtudes e dos Vícios”. Com o tempo, evoluiu para obras mais dramáticas, como aquelas de Correggio. Era amigo de Palma Vecchio.

Em Trevisio, trabalhou para o Bispo Bernardino de Rossi. Em 1508, começou o político Recanati, para a Igreja de San Domenico. Ao mesmo tempo que se tornava famoso, chamou a atenção de Bramante, o arquiteto papal. Foi convidado para trabalhar em Roma e decorar os apartamentos papais. Essas obras foram destruídas um tempo depois.

Seu trabalho em Bergamo foi o melhor de sua carreira e faz parte de sua fase mais produtiva. Desenvolveu a técnica do retrato psicológico (aquele que revelava os pensamentos e emoções dos retratados). Nessa tradição, continuou o trabalho de Antonello da Messina. Suas pinturas posteriores são, na maioria, pinturas murais, tais como “O Martírio de Santa Clara”, onde representa cenas da vida diária, como Cristo com a parreira em suas mãos, remetendo à frase: Eu sou a parreira, vocês são os ramos. Pintou também quadros privados, como Madonnas e Deposições para altares domésticos.

Em Veneza, abriu um ateliê e executava altares para diversas igrejas. Recebia também encomendas de retratos particulares, dentre eles, Retrato de um Jovem. Mas na cidade foi ofuscado pela fama de Ticiano, que dominava a cena artística. Deixou Veneza em 1532 e foi para Treviso.

Começou a vagar de cidade em cidade, procurando por encomendas. Mas era cada vez mais difícil ganhar dinheiro.

Em 1552, entrou na vida religiosa como irmão leigo. Morreu em 1556. Giorgio Vasari incluiu a biografia de Lotto no terceiro volume de Vidas. Lotto deixou várias anotações e diários. Entre muitos pintores influenciados por ele, está Giovanni Busi.

Durante sua vida, Lotto foi um pintor respeitado e popular no norte da Itália. Os vários estilos que trabalhou durante a vida o colocam fora da Escola de Veneza, a qual fora comumente associado. Teve seu estilo individual e até mesmo idiossincrático.
 
 
 

MEU COMENTÁRIO:

Apesar de eu não ter o sobrenome Lotto, minha mãe o tem, pois é o sobrenome de sua família.
Quem sabe Lorenzo Lotto não seja um de nossos antepassados.
 

GRANDES MESTRES: LEONARDO DA VINCI

Leonardo da Vinci (1452-1519) foi pintor italiano. "Mona Lisa" foi uma das obras que o notabilizou. Foi também escultor, arquiteto, matemático, urbanista, físico, astrônomo, engenheiro, químico, naturalista, geólogo, cartógrafo, estrategista e inventor italiano. Um dos maiores nomes do Renascimento. Sua obra, de uma grande diversificação, é toda marcada pela genialidade. Sua figura humana aproximou-se como nenhuma outra daquele imaginário Homem Universal, o ideal da época renascentista. Embora genial em diversos campos, foi na pintura que se notabilizou com verdadeiras obras-primas, como o retrato de "Mona Lisa", a "Última Ceia", "Anunciação", e a "Virgem dos Rochedos".
Leonardo da Vinci (1452-1519) nasceu em Anchiano, pequena aldeia toscana perto de Vinci, e próxima a Florença, Itália, no dia 15 de abril de 1452. Por volta de 1466, torna-se aprendiz do pintor e escultor florentino Andrea del Verrocchio. Com 25 anos de idade já trabalhava para Lourenço de Medici, o famoso mecenas que governava Florença. Já conhecido passou a trabalhar para outras figuras importantes. Era protegido de Lodovico Sforza, duque de Milão. Entre 1482 e 1499 vive em Milão, onde pinta o afresco "A Última Ceia", para o Mosteiro de Santa Maria dell Grazie.
Até o Renascimento, ninguém pensava em urbanismo. As cidades não passavam de amontoados de casas. No projeto urbanístico que fez para a cidade de Milão baniu muros, traçou canais e um sistema de abastecimento de água e esgotos. As casas eram amplas e ventiladas e haveria praças e jardins. Nesse período estuda perspectiva, óptica, proporções e anatomia. Foi descoberto dissecando cadáveres o que era considerado grave crime. Graças às suas dissecações fez descobertas importantes que registrou em inúmeros desenhos e no Tratado de Anatomia que escreveu.
De volta a Florença, pinta a tela "Mona Lisa" (1503-1507), sua obra mais famosa. Vive em Roma entre 1513 e 1517, onde se envolve em intrigas do Vaticano e decide se juntar à Corte do rei francês Francisco I. Nos estudos científicos, antecipa muitas descobertas modernas, como o helicóptero e o paraquedas. Em Trattato della Pittura, Leonardo defende a supremacia da pintura sobre todas as outras artes, por ser a única indispensável à exploração científica da natureza.
Leonardo da Vinci passou seus últimos dias na França, e ali morreu, no dia 2 de maio de 1519, em Clos Lucé. Foi enterrado na Capela de Saint-Hubert, no Castelo de Amboise.

Obras de Leonardo da Vinci

O Batismo de Cristo, 1475
A Anunciação, 1475
Ginevra de Benci, 1476
Virgem Benois, 1478
A Vígem de Granada, 1480
A Virgem do Cravo, 1480
São Jerônimo no Deserto, 1480
Dama Com Arminho, 1480
A Adoração dos Magos, 1481
Virgem dos Rochedos, 1486
Madona Litta, 1490
Retrato de Um Músico, 1490
Retrato de Mulher de Perfil, 1495
La Belle Ferronniere, 1495
A Última Ceia, 1497
A Virgem, O Menino, Sant'Ana e São João Batista, 1500
Salvator Mundi, 1500
Virgem do Fuso, 1501
Mona Lisa, 1507
Virgem dos Rochedos, 1508
A Virgem e o Menino com Santa Ana, 1513
São João Batista, 1515


Fonte: http://www.e-biografias.net/leonardo_vinci/

ARTE RUPESTRE

Arte Rupestre

Por: Tiago Dantas

 

 

Toca do Boqueirão da Pedra Furada (Pintura escolhida para a logomarca do Parque Nacional da Serra da Capivara), Piaui, Brasil.


Arte rupestre é o nome da mais antiga representação artística da história do homem. Os mais antigos indícios dessa arte são datados no período Paleolítico Superior (40.000 a.C.); consistiam em pinturas e desenhos gravados em paredes e tetos das cavernas. Isso demonstra que o homem pré-histórico já sentia a necessidade de expressão através das artes, algo inerente ao ser humano.

As representações feitas nas cavernas eram de grandes animais selvagens, na tentativa de tentar reproduzir as caçadas da forma mais real possível. O homem pré-histórico usava ossos de animais, cerâmicas e pedras como pincéis, além de fabricar suas próprias tinturas através de folhas de árvores, sangue de animais e excrementos humanos.

Émile Cartilhac, um dos mais respeitados historiadores da Pré-História do final do século XIX, acreditava que as manifestações artísticas feitas nas cavernas eram algo de autoria dos criacionistas (aqueles que crêem que Deus criou o universo), pois assim, eles poderiam desmentir a teoria evolucionista de Charles Darwin, visto segundo ela, o homem da época não era dotado de capacidade suficiente para fazer aquilo.

No entanto, a veracidade da arte rupestre foi comprovada mediante recentes reavaliações, demonstrando o alto nível de capacidade de arte do homem pré-histórico, que, com ferramentas básicas, produziu manifestações artísticas bastante relevantes para sua época, transformando as cavernas nos primeiros museus da humanidade. Os principais sítios de arte rupestre estão localizados na França, norte da Espanha, Itália, Portugal e Alemanha.

Fontes: http://www.mundoeducacao.com/artes/arte-rupestre.htm

             http://www.fumdham.org.br/pinturas.asp

HISTÓRIA DA ARTE

História da Arte

Por: Thiago Ribeiro

História da Arte
Um desenho feito pelo homem na Pré-História
 
 
 
A arte data desde a Antiguidade, quando os homens da Pré-História desenhavam a arte rupestre (desenhos feitos nas cavernas). As figuras representavam a caça, mas isso não significava como o grupo vivia; pois elas tinham um caráter mágico, faziam com o que o grupo se preparasse para a tarefa que garantiria a sobrevivência.

A palavra “arte” teve muitos significados durante a história. Sempre houve uma pequena discussão, pois alguns pesquisadores acham que a arte é uma forma de criação, já outros acreditam que é uma forma de imitação.

A arte foi se subdividindo em estilos, com o tempo, tais como: barroco, gótico, romântico e outros.

O surgimento do Renascimento fez com que a arte se dividisse em conceitos: a pintura, literatura, música, escultura, arquitetura e a arte feita com cerâmica, tapeçaria e etc.

Depois do século XIX, a arte teve como objetivo retratar a beleza. Já no século XX, a arte passou a se referir, principalmente, às artes plásticas.

Toda arte criada é uma consequência do trabalho feito pelo homem. Em cada uma delas expressam a personalidade do artista, onde mostram o período em que foram feitas, criadas e suas influências culturais.

Muitas vezes o artista se preocupa com a beleza da sua obra. Isso faz com que ele busque matérias-primas que aproximem sua obra do mais real possível. Os artistas expressam em suas obras todos os seus sentimentos.

Com o tempo a arte foi se modificando. Com isso, a história da arte pode ser dividida de acordo com a divisão dos períodos da história da humanidade: Antiga, Medieval, Renascentista e Moderna.
 
 
 


sexta-feira, 19 de junho de 2015

MESTRE CAETANO: BOIÇUCANGA

Obra do Professor Caetano Santos
 
BOIÇUCANGA
 
 
 

Palavras do Professor Caetano:

"BOIÇUCANGA" Um oleo com o qual ganhei na APBA "Associação Paulista de Belas Artes" no ano de 2006, no 64º Salão Livre uma medalha de BRONZE !!!! e que muito me honrou, a referencia partiu de uma das várias fotos que tiramos neste inesquecivel passeio que por lá fizemos... eu e Rosana, hoje minha querida e amada esposa, e uma Harley Davidson 1948, que, felizmente, está na família até hoje!!


Minha opinião:
O Professor Caetano é um artista nato, possui grande conhecimento das cores e suas misturas, além de ser um excelente desenhista. Nessa obra podemos ver bem o seu estilo e como ele trabalha a luz e a sombra, sempre explorando as cores complementares, neste caso: o verde e vermelho. Notem a perfeição da Harley e o reflexo no tanque. Parabéns pelo prêmio, Mestre!


MESTRE CAETANO SANTOS

Mestre A. R. Caetano Santos
 
Minha foto
 
 
         Mestre Caetano: por ele mesmo.
 
          Mestre Caetano Santos 
Mauá, São Paulo, Brazil
Antonio Roberto Caetano Santos, nascido em 1.965 natural de Sto. André, desde a infância em contato com a arte, até se profissionalizar como pintor na área de propaganda e decoração pela oficina Colorfull art’s onde trabalhou por doze anos
Paralelamente, nesse período, estudou Desenho Artístico na escola Oficina de Artes em Santo André, fez também diversos trabalhos em pintura, desenho e decorações. Atuou em feiras e exposições (Anhembi,Center Norte) como decorador de stands, pintou cenários para teatro entre outros. Assumiu definitivamente o cavalete em 98; tendo, a partir de então, participado em vários eventos relacionados ganhando muitas premiações, tanto em mostras coletivas como individuais.
Sempre em contato com bons mestres: (Silvio Ribeiro "Tito", Gilmar Pintol, Evandro Cardoso, entre outros) para se aprimorar em técnicas, materiais, suportes e temáticas.
Pinta retratos por encomenda, expõe em lojas e shoppings.
Aos domingos, enquanto ainda era permitido, expunha na Praça da República em SP onde integrava um grupo com outros artistas denominado “Quinteto da Marquês”, com trabalhos e temáticas voltadas para o social.
Desde 2004 dá aulas na Estância da Arte em Ribeirão Pires
 
 
 
 


LIVRO: O CASO REMBRANDT

O Caso Rembrandt - Uma História de Gabriel Allon



Título Original: The Rembrandt Affair
Autor: Daniel Silva
Tradução: Claudio Carina
Editora: Editora Arqueiro

Em Glastonbury, na Inglaterra, um restaurador de arte é assassinado e a obra em que trabalhava – um quadro de Rembrandt nunca exposto – é misteriosamente roubada. O renomado negociante de arte Julian Isherwood sabe que só existe uma pessoa capaz de encontrar o quadro e levar os criminosos à justiça: o espião israelense e restaurador de arte Gabriel Allon.

Após sofrer um atentado, tudo o que Gabriel quer é cortar de uma vez por todas os laços com o serviço de inteligência internacional de seu país, também conhecido como “Escritório”.

Mas parece que o mundo das operações secretas ainda não está pronto para deixá-lo em paz. Apesar de sua relutância, ele acaba sendo persuadido a assumir o caso.

Ao seguir meticulosamente as pistas que o levam a Amsterdã, a Buenos Aires e, por fim, a uma mansão às margens do lago Genebra, Gabriel descobre segredos perturbadores relacionados ao roubo. Neste intricado quebra-cabeça, a pintura de Rembrandt é a peça-chave que o ajudará a desmascarar uma conspiração capaz de pôr em risco a paz mundial.

Minha opinião:
Esse livro é ótimo, não conseguimos parar de ler. Parece um agente 007 das artes. Fala sobre uma crime recorrente, o furto de quadros, que é pouco divulgado. Recomendo!

LIVRO: UM NOME ESCRITO EM SANGUE: A HISTÓRIA DE CARAVAGGIO

LIVRO: Um nome escrito em sangue: a história de Caravaggio

Resultado de imagem para LIVRO CARAVAGGIO UM NOME ESCRITO EM SANGUE SINOPSE



Livro: Um nome escrito em sangue: a história de Caravaggio
Título original: A name in blood
Autor: Matt Rees
Tradução: Valter Lellis Siqueira
Editora: Novo Século
Sinopse:  Gênio da arte, mestre do barroco, ou um boêmio, violento e blasfemo? Michelangelo de Merisi da Caravaggio foi, ao longo dos séculos, pintado com as mais diversas cores, julgado e idolatrado por sua rebeldia e por seu incrível talento. O grande artista foi capaz de chocar a sociedade italiana ao pintar figuras elevadas (papas, santos ou mesmo a Virgem) tendo como modelos personagens do cotidiano (camponeses, mendigos ou prostitutas) e, ao mesmo tempo, de deslumbrar os homens mais poderosos de seu tempo com obras de incontestável beleza. Em 'Caravaggio - Um nome escrito em sangue', o autor Matt Rees apresenta sua versão dessa história, em um jogo de luz e sombras que certamente encantará os fãs de arte e de um bom romance.
 
 
Minha opinião:
 
Adorei esse livro de Matt Rees, muito bem escrito. O autor consegue nos levar à época em que viveu Carravaggio. Sofremos com ele suas aventuras, torcemos por ele, e o final é surpreendente, pois, afinal, ninguém sabe exatamente onde e como ele morreu, mas o autor consegue lhe dar um destino nobre. Recomendo!

quinta-feira, 18 de junho de 2015

A HISTÓRIA DO ROUBO DA MONA LISA

A HISTÓRIA DO ROUBO DA MONA LISA

Artigo escrito por Tom Pavesi
 



Às 7 horas, terça-feira, 22 de agosto de 1911, o guarda de segurança, Poupardin, começou sua ronda habitual passando pelas várias salas do Louvre. Chegando ao famoso “Salon Carré”, conhecido na época pelos quadros de renascentistas, percebeu que, entre um  quadro de Titien e um outro de Corrège, encontrava-se apenas um espaço vazio e quatro parafusos perdidos. Sabendo que a Mona  Lisa deveria estar ali, pensou que o fotografo oficial do Louvre  havia pego o quadro para ser fotografado no atelier do museu.
Mas o tempo foi passando e nada do quadro voltar para o seu lugar. Poupardin resolve enviar colegas para recuperar a obra no atelier e neste momento descobre que a tela não está lá. Desesperado, sai procurando a moça misteriosa. Às 14 h, o prefeito de Polícia de Paris, o famoso e popular Louis Lepine, é chamado às pressas.
Este envia ao local sessenta inspetores de policia e um renomado criminalista  em busca de pistas. As 14h45 as portas do museu são fechadas com exceção de uma para filtrar a saída de todos. O motivo dado ao publico foi um problema de canalização d’agua. Em Paris, a população ainda não sabia de nada sobre o roubo.
O museu é  vasculhado do subsolo ao telhado e  finalmente uma pista é encontrada bem embaixo da escada da “Vitoria de Samotrace”. Lá estava a  valiosa moldura de madeira renascentista,  o vidro de proteção (novidade na época contra vandalismo) e uma impressão digital bem visível. Os 257 funcionários que estavam de serviço foram interrogados e tiveram suas impressões analisadas. Ninguém foi acusado.
Dia 26 de agosto de 1911 a notícia vira matéria de primeira pagina.  O jornal Le Petit Parisien relata o roubo em duas paginas; Le Matin oferece 5 000 francos aos videntes, numerólogos, cartomantes ou qualquer outra ciência oculta para se encontrar a famosa obra. A Sociedade dos Amigos do Louvre oferece 25 000 francos para quem a achasse. Um milionário anônimo oferece o dobro. A revista L’Illustration oferece 50.000 francos para aquele que levar o quadro até a editora.
Semanas depois o museu reabre ao público e uma multidão  corre para ver o espaço vazio do quadro. Alguns deixam  flores como símbolo da perda de um ente querido, outros correm comprar recordações  e cartões postais da obra  desaparecida.
A busca se alonga até o mês de setembro quando um juiz manda prender um escritor de origem polonesa, Guillaume Apollinaire, que havia declarado que gostaria de ”queimar o Louvre”. Gery-Pieret, amigo e antigo secretário particular de Appolinaire, ladrão confesso de três estatuetas ibéricas e máscaras fenícias do museu,  declara ao Paris-Journal que foi ele quem furtou a Mona Lisa e que somente a devolveria em troca de 150 000 francos. E para provar que não estava mentindo enviou uma das três estatuetas roubadas para o jornal.
O jovem Pablo Picasso também foi interrogado e acusado de cumplicidade pois havia comprado para estudos (influência do primitivismo) uma estatueta e uma máscara fenícia de Gery-Pieret. O roubo também foi reivindicado pelo poeta, escritor e dramaturgo italiano Gabriele D’Annunzio, autor de uma peça de teatro intulada La Giocconda. Finalmente, todos são inocentados.
Mas 28 meses depois quando tudo parecia perdido, a famosa obra aparece em Florença.
O verdadeiro ladrão, o autor de um dos roubos mais famosos da história da art, se chamava Vincenzo Peruggia, italiano, que na época trabalhava no museu como colocador de vidros em obras de pintura. Ele havia passado a noite do 21 de agosto escondido no Louvre esperando o amanhecer para roubar a Mona Lisa e sair discretamente.  Nas investigações iniciais, a polícia chegou a interrogá-lo.  Com uma falsa testemunha ele provou que no dia do roubo estava trabalhando em outro local. Durante estes 2 anos Peruggia continuou vivendo em Paris e teve a Gioconda somente para ele.
O tempo foi passando e, quando ninguém falava mais sobre o roubo, Vicenzo  decidiu voltar para Itália com a esperança de vender a obra para algum colecionador local.  Em 10 de setembro de 1913 propôs à um célebre antiquário florentino, Alfredo Geri , a venda da Mona Lisa por 500 000 liras.  Geri, se fazendo interessado, levou um amigo expert para analisar a obra. Imediatamente, os dois, denunciaram Peruggia à polícia
O ladrão foi detido e o quadro confiscado.
Quanto a Geri e Poggi, estão até hoje esperando em seus túmulos a recompensa prometida pelos franceses.
Durante o julgamento, Peruggia confessou que roubou por patriotismo. Ignorando que o quadro havia sido adquirido pelo rei Francisco I, em 1519, tinha plena convição que havia sido roubado por Napoleão Bonaparte I e que era seu dever como cidadão italiano de recuperar esse tesouro.
Seria condenado a um 18 meses de prisão, mas logo liberado. Uma parte da imprensa e da população considera-o um herói da nação, para outros apenas um aproveitador que tentou fazer riqueza com um bem nacional.
A Mona Lisa voltou a ser exposta no Louvre no  dia 4 de janeiro de 1914, altamente protegida e visitada por milhares de pessoas.
 
 
 
 
 

domingo, 14 de junho de 2015

OBRA 12 - QUINTAL DO INTERIOR

 
Autor: Marcio Bueno
Obra nº 12
Título: Quintal do interior
Óleo sobre tela
40  x 50cm
Janeiro de 2015
Ref.: baseado na obra de Rodney R. Andrade

DESENHO DE MODA 1

DESENHOS DE MODA DA GIOVANNA

 
A GIGI é minha filha, tem 12 anos e é aluna do curso de corte e costura da Professora Creusa, no Ateliê Casarão da Arte em Ribeirão Pires, SP. Brasil
 
 
 






 
 

A COR

ESTUDO DAS CORES

 
As cores fazem parte do nosso dia a dia impregnadas de simbologia e significados. Na natureza estão distribuídas harmoniosamente inspirando o homem na hora de sua aplicação nas artes, na moda, publicidade, etc. Para melhor dominar o seu uso enquanto pigmento, identifique suas características, efeitos, harmonia e temperatura.
 
Círculo cromático: As cores que estudaremos a seguir são baseadas nas demonstradas no círculo cromático disponível ao lado.
 
Veja o código das cores de acordo com os números:
1ª = primárias
2ª = secundárias
3ª = terciárias
PRINCIPAIS CORES
Cores Primárias:
O amarelo, o azul e o vermelho são cores primárias. Ou seja, elas são puras, sem mistura. É a partir delas que são feitas as outras cores.
AmareloAzul Vermelho

Cores secundárias:
O verde, o laranja e o roxo são cores secundárias. Cada uma delas é formada pela mistura de duas primárias.
(Amarelo + Azul) Verde
(Amarelo + Vermelho) Laranja
(Azul + Vermelho) Roxo
 
Cores terciárias:
As cores terciárias são resultante da mistura de cores primárias com secundárias como exemplificado nas misturas abaixo.
(Vermelho + Roxo) Vermelho arroxeado
 
(Vermelho + Laranja) Vermelho alaranjado
 
(Azul + roxo)
Azul arroxeado
 
(Amarelo + Laranja) Amarelo alaranjado(Amarelo + Verde) Amarelo esverdeado
(Azul + verde)
Azul esverdeado
 
Cores neutras:
O preto o branco e o cinza, em todas as suas tonalidades, claras ou escuras formam as cores neutras. As demais cores, quando perdem o seu colorido pela excessiva mistura com o preto, o branco ou o cinza, também se tornam cores neutras. As mais comuns são o marrom e o bege.
 
 
EFEITOS CROMÁTICOS
Manipulando as cores é possível obter diversos efeitos cromáticos. Entre eles destacam-se os seguintes:
Monocromia:
Corresponde à variação tonal de apenas uma cor com nuanças para o claro quando misturada ao branco ou para o escuro com a obtenção do acréscimo do preto.
 
Tonalidade:
É a variação tonal de uma cor, que pode ser conseguida num processo de escala ou dégradé.
 
Policromia:
Ocorre numa composição com a combinação de mais de três cores organizadas separadamente.
 
 
Matiz:
Matiz é a característica que define e distingue uma cor. Vermelho, verde ou azul, por exemplo, são matizes. Para se mudar o matiz de uma cor, acrescenta-se a ela outro matiz.
 
 
 
HARMONIA CROMÁTICA
Cores análogas:
São as cores que não apresentam contraste entre si. Elas são constituídas de uma base cromática em comum. São vizinhas no disco cromático.
 
Cores complementares:
São cores contrastantes entre si. Nelas não há pigmentos em comum, por isso quando misturadas formam, completam a soma de todas as cores. No disco cromático estão localizadas em posição oposta.
 
 
TEMPERATURA DAS CORES
 
Cores quentes: São as cores que transmitem calor, alegria e luz, a exemplo do amarelo, laranja e vermelho. Cores frias: Caracteriza-se pelas cores menos vibrantes, melancólicas, calmas comum do verde, roxo e azul