Por Leonardo Carneiro de Araújo
Os primeiros estudos sobre cores foram feitos na Grécia antiga por Aristóteles. Segundo ele as cores existiam na forma de raios enviados por Deus. Sua teoria não foi contestada até a Renascença quando sistemas de cores mais sofisticados foram desenvolvidos por Aguilonius e Sigfrid Forsius.
Para Aristóteles, as cores mais simples seriam aquelas dos elementos: terra, ar, fogo e água. Sua visão era baseada na sua concepção de cor, na observação de que a luz do sol, ao atravessar ou refletir em um objeto, tem sua intensidade reduzida, escurece. Através desse processo a cor seria produzida, ou seja, a cor seria derivada de uma transição do claro para o escuro, ou ainda, de outra forma, Aristóteles as via como uma mistura, uma composição, uma sobreposição de preto e branco.
Essa visão, que permaneceu até a época de Newton (1642 a 1727), tem a luz do sol como luz pura e portanto sem cor, a cor deve ser algum tipo de constituinte permitindo objetos e meios serem opacos ou transparentes, sendo capazes de degradar a pureza da luz incidente. Algumas dúvidas com relação à teoria de Aristóteles começaram a ser levantadas no inicio do século XVII devido à descoberta das cores interferentes – cores de películas muito finas, tais como uma bolha de sabão – que mudam drasticamente conforme o ângulo de observação. Essas películas pareciam possuir todas as cores em si ao mesmo tempo e degradar a luz solar incidente de diferentes maneiras dependendo do ângulo de observação.
Bacana gostei do artigo...
ResponderExcluirPoderia explorar um pouco mais, a influência das cores na vida cotidiana, já que a percepção das cores é um fenômeno fisiológico.
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